BTT DOWNHILL
Pedrosa: "Levamos o nome da terra a todos os cantos de Portugal"
Entrevista com o responsável pela equipa de BTT Downhill do DJA
Aos 52 anos Augusto Pedrosa é Campeão Regional de BTT Downhill na Categoria de Master 50. Para além de atleta, é ele o responsável pela equipa de BTT Downhill do Desportivo Jorge Antunes que, na época de 2014, obteve os melhores resultados de sempre do clube na modalidade. Com as provas de 2015 prestes a começar, Augusto Pedrosa faz uma previsão do que aí vem, mas com uma promessa: "É para ganhar!".
Desportivo Jorge Antunes - Que comentário faz acerca da prestação da equipa nas provas de 2014?
Augusto Pedrosa - Foi a melhor prestação de sempre com as conquistas da Taça de Portugal de BTT Downhill e da Taça de Portugal de Enduro, ambas em Equipas, e ainda os triunfos individuais do David Martins no Campeonato Nacional de Enduro, na categoria de Cadetes, e a conquista do Campeonato Regional do Minho pelo Ricardo Soares na categoria de Master 30 e por mim em Master 50.
DJA - Com que atletas contava em 2014?
AP - Em 2014 tivemos 12 atletas em competição: Vasco, Gabry, Palhaço, Russo e Manu em Elites; David Martins, João Pereira e Rodrigo em Cadetes; o Raúl e o Salgado em Juniores; o Picheleiro [Ricardo Soares] em Master 30 e eu em Master 50.
AP - A pré-época está a correr normalmente. Os atletas têm estado empenhados ao máximo. Vejam só que um deles já fracturou a clavícula.
AP - Este ano temos mais atletas que no ano passado. Somos 18 ao todo. Eu em Master 50; o Picheleiro, o Bessa e o Pimba em Master 30; em Elites temos o Manu, Carneiro, Salgado, Palhaço, Jean-Pierre e o Vítor. Depois temos o João Pereira, Pecho, Firmino e Rodrigo em Cadetes; e o Raúl, o David, o Toroca e o Francisco em Juniores.
AP - Os objetivos para 2015 são a conquista do primeiro lugar do pódio em todas as provas em que participamos: Taça de Portugal de BTT Downhill, Taça de Portugal de Enduro, Campeonato Nacional de Downhill, Campeonato Nacional de Enduro, Campeonato Regional do Minho e Campeonato do Mundo em Andorra. E estamos muito confiantes.
AP - A prova mais difícil é, sem dúvida alguma, a de Porto de Mós. É uma prova de categoria C2 cujo terreno tem muitas trialeiras e muito pedal. A que me dá mais gozo é a descida do Monte da Padela, em Mujães. É muito bem constituída, tem muita técnica e muitos saltos mas a pista é muito larga, ou seja, é acessível e rápida. Se cairmos aqui não há grande perigo, enquanto que em Porto de Mós é proibido cair a menos que queiramos lesões graves.
DJA - Como lida com a pressão psicológica antes das provas e como ajuda os mais novos a enfrentarem isso?
AP - Eu trabalho com atletas dos 14 aos 50 anos, portanto cada caso é um caso. Sentimos a pressão, mas gostamos tanto do que fazemos que na altura de pedalar nem nos lembramos disso.
DJA - Deixe uma mensagem para os sócios e adeptos.
AP - O que nos falta é o reconhecimento na terra, dado que levamos o nome do clube e de Vizela a todos os cantos de Portugal e somos reconhecidos a nível nacional pelos feitos alcançados na modalidade.
Fique a conhecer o Calendário de BTT DHI para 2015 aqui.
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